Prive Contos Eróticos – O Cigano


Sou David, Eu nasci em um acampamento cigano. Meus pais ainda são dos
tempos primórdios. 


Com isso fui criado para ser um cigano forte como o
fogo. Me sinto muito orgulhoso por ter nascido um cigano, mesmo ainda a
gente sendo tão discriminados, taxados de ladrões em pleno século 21.


Bom
sou lindo como todos da nossa tribo, sou alto, moreno claro, olhos e
cabelos castanhos. Sem contar que o meu pai fez o meu contrato de
casamento com uma cigana de uma tribo bem próxima da nossa desde que me
entendo por gente.
—Mas eu? imagina, eu casado com uma cigana, justo eu que tenho uma cigana dentro de mim.
Escondido
do meu pai, me matriculei em um cursinho Pré- vestibular o qual eu
gostei muito. Nesse cursinho fiz amizade com três carinhas bem legais. O
que nós uniu foi os trabalhos desse cursinho. Mas um em especial mexeu
comigo. O André. Minha Santa Sarah, que homem lindo e aquele? E além de
muito bonito, ainda se simpatizou com as minhas origens. Ele sempre me
perguntava sobre os hábitos e costumes da nossa cultura e eu respondia
com o maior prazer, e claro!!!
Com
isso André passou a frequenta a nossa morada, cheguei até pensar que
ele queria se tornar um de nós. Outro dia aconteceu, aqui na nossa
morada, mais um banquete fúnebre para celebrarmos mais um aniversario da
morte do meu vovô querido e eu o convidei para vir também. E ele veio, e
ficou de cara, ao ver toda a fartura de alimentos, bebidas e muita
dança. E eu rindo disse a ele que e sempre assim mesmo, que toda aquela
abundancia exprime o desejo de paz e felicidade para o falecido. Ele
ficou até quase que o final da festa fúnebre. Ao despedir dele, ele me
fez a seguinte pergunta:
—David, por um acaso, vocês aceitariam um gay na tribo de vocês?
Respondi
que não. No dia seguinte parti para o cursinho querendo saber o porque
daquela pergunta. Pensei,será que o André sabe que tenho uma cigana
dentro de mim?
Na
hora do nosso merecido intervalo a sós com ele, tive que perguntar a
ele o porque de tal pergunta ontem depois do banquete fúnebre.
Então
ali mesmo para minha alegria, André me disse que era gay também, mas
que a sua mãe era totalmente contra a sua opção sexual, a mesma preferia
ter um filho assassino, bandido a ter um filho homossexual. Ouvindo
todo aquele desabafo dele, pensei: Rum, por isso ainda estou no armário,
meu pai me mataria. Pude perceber que André só estava querendo ser
feliz com a sua opção sexual e muito. Mas no meio cigano? Impossível!!!
Os
dias Foram passando e enquanto eu agradava a Cigana que sempre me
acompanhou, para ter o André só para mim, ele passou a ficar mais na
nossa morada do que na dele. E eu adorando tudo isso. Já tinha até
esquecido que estava prometido a uma cigana de uma tribo bem próxima a
nossa, até então desconhecida por mim.
E
já que Dê, era presença constante na nossa morada, meus pais e meus
irmãos, foram passar um final de semana em outra cidade, então aconteceu
com nós dois o que eu mais queria. Dê sê declarou para mim dentro do
meu quarto:
—Cara
do nada eu me vi apaixonado por você, não, ou melhor, apaixonado não,
paixão e coisa que vem e passa o que estou sentindo por você e mais,
muito mais que isso David.
E
eu não resisti, aproximei a minha boca daquela boca carnuda gostosa que
ele tinha, e ele me beijou gostoso, sua língua dançava junto a minha.
Nós abraçamos fortemente, e depois um beijou e chupou o corpo do outro,
não sabia que ter um homem em meus braços e eu no dele seria tão
maravilhoso. Até me arrependi do medo que tinha disso acontecer um dia.
Então ali dentro do meu quarto, a gente se amou, se entregou e depois
deu gozar litros com o pau dele ainda dentro de mim, foi a vez dele me
encher de leite. Tomamos aquele banho junto e de quebra dormimos
nus, abraçadinhos. Como foi delicioso acordar todos os dia desse final
de semana ao lado do Dê. No domingo antes dos meus pais chegar e ele ir
embora, ele me implorou  para mim realizar um fetiche. E eu
realizei. Ele queria me ver vestido com uma calcinha vermelha de renda.
Tinha uma escondida. Vesti e ele tirou ela com os dentes. Caralho, que
tesão me deu, fiquei até de pau duro e todo arrepiado. Em seguida ele
lubrificou o meu rabo com a língua e me penetrou gostoso,mais uma vez…

e eu passamos a namorar escondido. Para o meu pai erámos apenas bons
amigos e nada mais. Mas entre quarto paredes o fogo pegava, e como
pegava. Não faltava mensagens pelas redes sociais, no bom dia, na boa
tarde e na boa noite. Nós exibíamos pela webcam, trancados em nossos
quartos e por ai vai.
Dia
desses Dê, um pouco curioso quanto ao nosso futuro, procurou minha mãe,
pois eu já tinha  dito a ele que ela fazia leitura de mãos e também
punha cartas que jamais mentiam. Ele preferiu que ele fizesse a leitura
de sua mão. E foi o que ela fez. Ela olhou seria, bem séria mesmo e
disse olhando bem dentro dos seus lindos olhos:
— E
meu jovem, não vejo coisa muito boa na linha da sua mão não. Você quer
mesmo saber o que cigana velha está vendo aqui na linha de sua mão???
E ele assustado respondeu:
—Claro que sim, fale, fale logo o que a Senhora viu ai.
E  minha mãe respirou fundo e disse:
—Vejo
aqui meu jovem, muito sangue, cuidado meu jovem, muito mais muito
cuidado mesmo, pois vejo aqui também que tem inimigo teu querendo
derramar sangue teu e do seu amor tá?
Com
essas revelações, meu amor deixou nossa morada muito preocupado e assim
que a gente se encontrou,no parque municipal aqui em Belo
Horizonte, ele me contou tudo. E eu depois de tranquilizar ele, com um
delicioso passeio de canoa, tive que rir de tudo o que ele me contou
mesmo sabendo que minha mãe nunca erra em suas leituras de mãos.
E
o meu amor por ele e por mim só ia aumentando dia após dia. Passamos no
cursinho pré-vestibular, como ficamos feliz com mais essa vitória. Mas
como Gay ser feliz nessa porcaria de pais e crime sem direito a
fiança,chego em minha morada, meu pai me chamou para termos aquela
conversa. Motivo? Um noivado, antes do tal casamento  com a tal cigana
até então desconhecida por mim. Meu mundo caiu.
—Minha Santa Sarah e agora? Fodeu!!!
Em nossa morada todos aguardavam ansiosos esse evento, menos eu, claro!!!
—Mas e nunca, viu? Prefiro a morte a ter que casar com uma mulher.
Depois
dessa conversa que meu teve comigo, para destruir o meu belo dia, fui
para o meu quarto, liguei o meu ”homem de plástico” e o meu Dê já
estava a minha espera no bate papo com a webcam ligada. E todo carinhoso
foi logo me cumprimentando e já percebendo a minha preocupação:
—Feliz Tarde, amor da minha vida. Que foi? Que semblante triste, preocupado e esse?
Não
tive nem coragem de contar pra ele a conversa que meu pai teve comigo
ao chegar em nossa morada. Conversamos um pouco e depois de nós
acabarmos em uma deliciosa punheta pela webcam, dormi igual uma criança e
tive um lindo sonho e que sonho, com o meu casamento, não com a tal
cigana, mas com o meu Dê.
Nesse
sonho eu via que estávamos todos em um sitio, e ali estavam todos da
nossa tribo, de repente começaram a tocar algumas musicas bem dançantes,
acompanhadas de muitas palmas. Muita comida, bebidas e todos muito
felizes. Em seguida eu sai lindo e feliz da silva também de uma barraca
móvel, carregada por uns ciganos bem fortes. E o meu Dê de outra. Depois
em terra, passamos os dois por baixo de um túnel de braços. Eu peguei
um punhal e fiz um corte no meu punho, e ele também então unimos os
nossos punhos. Depois frente ao chefe da tribo que cortou dois pedacinho
de pão e passou os dois no sal e nós entregou para mastigar. Depois
recebemos do chefe um outro pedaço de pão. Meu Amor abriu, e dentro
estava uma moeda de ouro. E por fim, brindamos com os nossos braços
cruzados e tomamos um vinho delicioso e depois jogamos as taças para bem
longe, em meio a muitas palmas e danças ciganas, fomos carregados
novamente, agora eu e ele na mesma barraca móvel. Meu Dê estava que não
sê aquentava de tanta felicidade. Barraca ao chão e do nada o silencio
tomou conta daquele sitio, e André me tomou em seus braços e me amou
como nunca, e eu gritava, gritava e gritava de tanto prazer que ele
estava me proporcionando ali dentro daquela barraca. E ele me ordenava
que rebolasse gostoso em cima do seu pau, e eu obedecia e rebolava e ele
cheio de tesão estapeava meu rabo e o meu rosto. E eu pedia, implorava
para que ele me fodesse mais forte, até o talo e ele metia forte, ate
que ele anunciou o gozo e gozou litros dentro de mim. Despertei desse
sonho maravilhoso com a cueca molhadinha. Sonhos como esse deveriam ser
eternos. Depois de tomar um banho daqueles, passei pela sala e para
minha tristeza eu ouço o meu pai falando com a minha mãe que o meu
casamento com a tal cigana ia ser o casamento do ano, com três dias de
festa e uma festa bem bonita, tradicional, colorida e bem curtida mesmo.
Passei por eles, estavam tão empolgados que nem me viram. E eu disse
para mim mesmo:
—Rum, saio de um sonho tão lindo e entro novamente nesse pesadelo, socorro.
No
dia seguinte fui ao  encontro do amor da minha vida, só queria o meu Dê
e nada mais. Encontrei com ele saindo de sua morada e vindo ao meu
encontro com aquele sorrisão no seu belo rosto e ele abriu os seu braços
e eu corri para os seu braços. Como me senti seguro com aquele abraço
forte, demorado e gostoso. Passamos a tarde toda juntinhos,
abraçadinhos, fomos turista na Pampulha. E ali deitados naquele gramado
frente a lagoa ele disse:
—Dada vou, viver todos os dias da minha vida, só para te amar, e nada, nada mesmo, vai conseguir nós separar viu?
E eu lhe correspondi com um beijo bem demorado de língua e respondi:
—Te Amo Dê!!!
E ele:
—Eu também, amor, Te Amo Muito!!!
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CONTINUA.


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